Ás Portas da Guerra
Como já vimos no volume 2 desta coleção, o momento historico que marca a transição do seculo XIX para o Século XX é a definição de um novo ordenamento mundial culminariam com a e eclosão da primeira guerra mundial (19914-1918) e as agitações sociais na Rússia (1917-1921).
Paralelamente, temos significativas parcelas da população que não se beneficiarãm do capitalismo, do comunismo.
Nesse Clima surgim movimentos artísticos que questionaram o passwado e buscaram novos caminos, costuma-se afirmar que o século XIX, na realidade se prolongou até 1914, a afirmação pode valer por o campo da ordenação politica e econômica, mas não vale para as artes, que se anteciparam: entre 1907 e 1910; obras e manifestos já anunciaram o que seria a modernidade artística. Surgiam, dessa forma, as Vanguardas.
O Cubismo
O movimento cubista foi nas artes visuais, uma revolução tão completa que os meios pelos quais as imagens podiam ser formalizadas na pintura modificaram-se mais durante os anos de 1907-1914 do que se haviam modificado desde o renacimento. Suas invenções corresponderam tão diretamente aos problemas artisticos criticos do inicio do século XX que o proprio Cubismo mal havia aparecido quando seus recursos formais começaram a influenciar as outras artes, em particular a arquitetura e as artes aplicadas, mas também a poesia e a música.
Na leitura, o cubismo viveu seu primeiro momento com um manifesto-sinteses animado por Gulloume Apollinaire (1880-1918) e publicado em 1913. A literatura cubista valoriza a proposta da vanguarda européia de aproveitar o máximo as varias manifestações artísticas (pintura, música, leitura, escultura), preocupando-se com a construção dos texto e ressaltando a importância dos espaços em branco e preto da folha de papel e da impressão tipo gráfica.
O Futurismo
Em 20 de janeiro de 1909 era publicado, na primeira pág. do jornal Le Figaro, de Paris, o manifesto de um movimento denominado futurismo, assinado pelo Italiano Fillipo Marinetti. O futurismo pregava ema absoluta sintonia entra a arte o mundo moderno, regido pela eletricidade, máquinas, motores pelos grandes aglomerados urbanos - indústriais, pela velocidade, enfim.
Assim pode-se atender a repugnância dos principais modernistas brasileiros pelo movimento de Marinetti, apesar de apresentarem uma série de pontos comuns com seus seguidores; aceitavam suas ideias artísticas, mas repudiavam seu posicionamento político.
O Expressionismo
O que parece ser consensual é que a expressionismo moderno já se manifestava em obras de Eduard Munch, Gauguin e Van Gogh, floresceu na Alemanha e teve seu melhor momento entre os anos de 1905 e 1920. Esses artistas já manifestavam emoções de medo, angústia, dor e ansiedade pelo choque de cores vibrantes. Dessa forma as figuras humanas retratadas nas telas expressionistas não tem traços bem definidas.
O Dadaísmo
E fevereiro de 1916, o alemão Hugo Ball, fundou uma sociedade artística denominada "Cabaré Voltaire". Ali reunia-se, entre outros o francês Jean Arp, o romeno Trsitan Tzana e iniciaram o movimento dadaísta.
O Surrealismo
O primeiro manifesto surrealista apareceu em 1924, assinado por André Breton, que havia participado das últimas rodas dadaístas.
O Modernismo em Portugal: A geração de Orpheu
A primeira geração modernista portuguesa desponta em 1915, com a publicação do primeiro número de revista Orpheu, essa geração foi a primeira a sacudir as artes portuguesas do século XX. Nos dias atuais, o interesse despertado pela obra de Fernando Pessoa domina quase totalmente os estudos sobre essa geração.
No plano inteiro, o Orfismo coincide com os anos iniciais da República e com uma volta ao passado, num movimento nacionalista-saudosista.
As revistas da primeira geração
O período de 1910 a 1926, foi muito rico em publicações de revista, a maioria de duração efêmera. A Águia, revista lançada em 1910 pelo movimento Renascença Portuguesa, exerceu parte influência sobre Fernando Pessoa e Mário de Sá-carneiro. Amparado no saudosismo, tentava " ressuscitar a Pátria Portuguesa".
Quanto a Orpheu, que circulou em 1915, há testemunha de violenta reações de opinião pública lusitânia. Circularam dois números de revista Orpheu; o terceiro não foi publicado em função do suicídio de Mario de Sá-Carneiro. A herança de Orpheu sobreviveu a sua extinção, com o surgimento de várias outras.